lunedì 30 gennaio 2012

Articolo su Big Brother Brasil....


A VISÃO DE LUIS FERNANDO VERÍSIMO (JORNALISTA E ESCRITOR) SOBRE O BIG BROTHER BRASIL (è il nostro GRANDE FRATELLO)
Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.  Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB  é a pura e suprema banalização do sexo.  Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros...todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais.   
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB . Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.  Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.  Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.  Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia. 
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns). Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.  O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.  Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores)  Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , ·visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.


giovedì 26 gennaio 2012

INCONTRO DEI MISSIONARI ITALIANI ALLA CASA DI CARITÁ DI RUY BARBOSA






Ruy Barbosa, 26 de janeiro 2012.
         Ciao a tutti,
dopo le vacanze e dopo l’incontro avvenuto in Salvador, tra i missionai italiani che lavorano in Bahia, é bene riprendere il ritmo dei nostri incontri. Don Marco stá partecipando in Bolívia ad un incontro tra i rappresentanti dei missionari dell’America Latina e al suo rientro sarebbe bene trovare il tempo per potere riflettere sulle cose dette lá e fare anche un momento di riflessione sull’incontro in Salvador. Poi ci sono i campi estivi e la possibilitá di confrontarci sulle possibili prospettive della missione diocesana in Brasile. Per questo vi chiedo se é possibile incontrarci il
venerdí 10 febbraio
a partire dalle 9,00 fino al pranzo
alla Casa della Caritá


con il seguente OdG:

Relatório di padre Marco sull’incontro in Bolívia
Condivisione sull’incontro in Salvador (gennaio 2012)
Campi estivi  (saranno presentati il 4 de febbraio a Reggio Emilia)
Prospettive per la missione diocesana
Varie ed eventuali....


Grazie e a presto, pe.Luis


giovedì 19 gennaio 2012

LA CONGIUNTURA ITALIANA DI GIANLUCA







Premesse:

Non la chiameremo una vera e propria Analisi della Congiuntura visto che il maestro per questo consueto appuntamento che arricchisce gli incontri dei missionari italiani in Brasile, Maurilio Guasco, non è presente. Vi trasmetterò alcune sensazioni e poi apriremo un dibattito scambiandoci informazioni e punti di vista.

Vorrei iniziare con una constatazione: la crisi è ancora presente e si percepisce molto bene. Non solo in Italia, ma anche negli Stati Uniti. Andando a trovare mio fratello, in ottobre 2011, ho visto comportamenti e atteggiamenti mai incontrati nei precedenti 4 viaggi. Lui abita ad Orlando (Florida) città ricca e turisticamente importante. La crisi mi ha mostrato persone con macchine piccole (utilitarie) e accidentate (quando anni fa vedevo solo lusso e veicoli nuovi per le strade). Mi ha mostrato gente andare a piedi, quando tutti usavano la macchina o la moto. Mi ha mostrato gente usare buoni spesa ai supermercati e scegliere accuratamente i prodotti in base al prezzo, quando prima si riempivano carrelli di roba senza troppo importarsi del loro costo e, spesso, della loro effettiva utilità in casa.

Anche in Italia ho visto i segni della crisi. Familie amiche invitandomi a cena mi raccontavano dei loro sacrifici per raggiungere fine mese, della riduzione del budget alimentare settimanale, della difficile situazione nel mercato del lavoro.

A Reggio esistono famiglie reggiane che usano la mensa del Vescovo e partecipano al programma di prestiti sociali messo in atto dalla Caritas Diocesana di Reggio Emila.

Un’ ultima premessa, ma che meriterebbe più tempo e un dibattito specifico. Nell’opinione publica mondiale si fa avanti la Tesi che per uscire dalla crisi economica i modelli di governo basati sulla democrazia rispondano meglio e più velocemente di quelli basati sulla dittatura. Da questa affermazione condivisa a più voci, nasce l’Ipotesi che alcuni interventi militari e i tentativi di instaurare novi regimi democratici in stati come la Libia, la Siria, l’Egitto abbia come obiettivo proprio la creazione di democrazie che sono più recettive ai mercati e possono “aiutare” a risolvere la crisi economica mondiale. Non so se è una conseguenza ou un caso la decisione del presidente americano Obama de ridurre le spese militari tanto che il Sottosegretario alla Difesa americano in una intervista ai giornalisti al Pentagono ha affermato che adesso l’America non sará mai in grado di fronteggiare due guerre nello stesso tempo; era sempre stato il vanto e l’obiettivo politico-militare di Washington. 


Detto questo vi parlerò di 3 aspetti che mi hanno colpito durante il mio soggiorni in Italia.       


1. La Politica Italiana: ero la il 12 di novembre, verso le 20,30, quando il premier Silvio Berlusconi rassegnava le sue dimissioni al Capo dello Sato, Giorgio Napolitano. Dal 10 maggio 1994 al 16 novembre 2011 si contano 9 anni e 50 giorni effettivi di politica berlusconiana. Quattro governi, stesso stile di amministrare, ovvero, come una grande impresa privata. Lo hanno convinto a lasciare il timone della nave, mi pare, tre cose in ordine di importanza:


Il rischio di fallimento delle sue imprese. Come era andato al potere per salvarle, così si è dimesso per salvarle di nuovo visto che in una riunione con i suoi fedelissimi (Letta, Confalonieri e il figlio PierSilvio) gli è stato dimostrato che rimanere in carica avrebbe compromesso seriamente il suo impero economico.


La ormai chiarissima perdita di considerazione e affidamento dei premier europei verso la sua figura. Tanti gli episodi di strafottenza, indelicatezza, maleducazione che Berlusconi ha saputo dare all’estero e in Italia. Hanno fatto di lui un personaggio scomodo e poco raccomandabile per guidare una nazione che è sempre stata, e lo è ancora, fondamentale per l’Europa senza la quale l’Unione Europea non esistirebbe.  


La posizione della Chiesa italiana espressa molto sapientemente dal cardinal Bagnasco nella sua prolusione del 26 di settembre 2011. In quella occasione, il testo ufficiale è molto chiaro, le considerazioni su etica e morale nella vita politica non possono non essere applicate al premier Berlusconi. Le distanze prese dalla CEI (non è servito molto il tentativo di moms Mariano Crociata di spiegare all’opinione pubblica che “la CEI non fa i governi ne li manda a casa” all’indomani della prolusione di Bagnasco) non hanno convinto. Era chiaro il distanziamento della Chiesa dal premier italiano. Questo, io credo, ha contribuito ad indebolire la posizione del Capo del Governo.


Il governo Monti entra in carica con un consenso mai raggiunto nella storia della Repubblica Italiana. È un governo di tecnici di alto livello, ma sempre tecnici restano. Questo dall’inizio ha generato una necessità di chiarimenti e prese di posizioni sulla durata dell’Esecutivo. Di breve durata e solo per risolvere la crisi economica (leggi debito púbblico) italiana. Il problema, per me, non si risolve col governo tecnico che aggiusta i conti, ma con la necessità di nuovi volti politici che possano, finita l’emergenza Monti, guidare il Paese. Per il momento Monti piace all’enturage europeo (lo conoscono e lo stimano), piace alla gerarchia ecclesiatica, ma non piace e non piacerà agli italiani che si ritrovano nel 2012 con la nuova IMU, Imposta Municipale Unica la quale porterà alle casse dello Stato 22 mila migliardi di euro (il doppio dell’ICI).     
   

 2. L’Economia Italiana: Vi riporto alcune considerazioni del nuovo Capo del Governo commentandone alcune.

Il sistema bancario italiano è tra i più stabili do mondo; è vero anche se la crisi finananziaria è nata proprio dalle banche e per sostenere le banche. Continuiamo a credere nel sistema creditizio nonstante le delusioni che ha portato agli iatliani. Corrado Passera (numero uno di Banca Intesa) assume due Ministeri imporatnti. Non è un caso. Ancora fiducia alle banche. A quale prezzo stavolta?


Il Debito Público è elevato rispetto al PIL; è il vero problema dell’Italia.

Il nostro obiettivo per il 2013 è l’equilibrio di bilancio;

L’euro non è in crisi ed è solido rispetto al dollaro;

  I problemi nascono per alcuni paesi dell’euro che hanno ancora squilibri nelle finanze pubbliche; Il caso Grecia non è stato trattato come si doveva.

Lotteremo contro l’evasione fiscale;

Piú lavoro per i giovani ma meno sussidi pubblici;

Occupazione stabile  in Europa: Italia novembre 2010 era 8,1%, in novembre 2011 era 8,6%.

Inflazione in novembre 2011 era 3,5% in Italia, 2,9% la média europea e 3,4% negli USA.



 3La Chiesa: la novità rispetto al passato è che gli avvenimenti che coinvolgono la Chiesa, nel bene e nel male, ora non riescono più ad essere tenuti nascosti ne dagli stessi vertici della Chiesa (Cardinali e Vescovi). Se un tempo si imponeva o si chiedeva il silenzio davanti a questioni scottanti e delicate, ora, per varie motivazioni, non è più possibile evitare il convolgimento dell’opinione pubblica. I nuovi mezzi di comunicazione, l’indebolimento dell’influenza della gerarchia ecclesiastica sul dire o non dire, divulgare o non divulgare e la pressione di altre forme di pensiero contrarie a quello cristiano hanno fatto si che i problemi della Chiesa siano spesso stati oggettto di analisi spietate e senza scrupoli. È vero che non sempre c’è stata la capacità di affrontare nel giusto modo questioni enormi che sono venute alla luce del sole come la Pedofilia, il Preservativo e gli attacchi diretti tra cardinali e vescovi su varie tematiche (vedi Schönborn e Sodano). Altri problemi necessitano di essere affrontati e discussi come la questione delle scelte e delle decisioni per la Chiesa prese dalla collegialità dei vescovi o dal singolo pontefice, le relazioni tra catttolici e mussulmani (dopo Ratisbona), le relazioni tra cattolici e ebrei (dopo la riammissione dei Lefevriani e il caso Williamson), la recezione del Vaticano II dopo la riammissione del messale di Pio X (pensiamo soprattutto in termini di liturgia), la Pastorale dei divorziati, i preti sposati e il sacerdozio agli sposati. Insomma molte sono le sfide per i prossimi anni. Nel frattempo a rinforzare le cose dette sopra escono, in Italia libri che espongono situazioni, raccontano casi accaduti; elencano problemi da affrontare dentro e fuori la Chiesa (errori del Vaticano, moralità di chi ci governa, gestione degli immigrati, l’affare Boffo, rapporti tra Berlusconi e Gheddafi). Ne cito tre di ambiti e ambienti differenti:


 Marco Politi, Josef Ratzinger: crisi di un Papato, Ed Laterza 2011;

 Gian Franco Svidercoschi, Mal di Chiesa dubbi e sepranze di un cristiano in crisi, Ed Cooper, 2011;

 Mons Domenico Mogavero, La Chiesa che non tace, Ed BUR Rizzoli, 2011.



lunedì 16 gennaio 2012

Conclusioni....



Siamo giunti al terzo giorno, tentando di fare sintesi di quello che era emerso nelle giornate precedenti e evidenziando i “frammenti” di evangelizzazione che sono emersi attraverso le esperienze che avevamo sentito delle varie realtá, di rua, di salute, della chiesa locale e del cárcere. Maria Soave, ci ha aiutato scegliendo un testo bibblico e riflettendo sulle varie persone che appaiono nel testo; il brano che ha scelto é stato Mc, 15, 40-47, testo della sepoltura di Jesus e della presenza delle donne e di Giuseppe di Arimatea ai piedi della Croce. Soave ci ha chiesto di rilggere il testo con la memória, guardando chi era vicino a Jesus in quel momento, cosa voleva dire questo e che tipo di atteggiamento ci dice di vivere; sono emerse queste riflessioni, cioé la prima cosa é che bisogna esserci nelle situazioni, come le donne, che sebbene lontane, erano presenti fin dall’inizio al cammino di Jesus. Esserci vuol dire rimanere fermi nell’impegno assunto, anche quando questo é sofferto, anche se questo sembra  a volte essere inutile perché Jesus é morto; altro atteggiamento sottolineato é stato il silenzio delle donne; sono rimaste vicino alla Croce senza dire assolutamente niente, ma osservando tutto quello che accadeva. Lo stare in silenzio non vuol dire che non avessero niente da dire, ma é una delle cose che dobbiamo assumere nelle nostre realtá, dove lo stare é anche sinônimo di farlo nel silenzio, senza pensare di risolvere tutto o senza avere la pretesa di sapere sempre dare una risposta di fronte alle situazioni che stanno accadendo. Bisogna educarsi al silenzio, e questo é una delle cose piú difficili che si vivono in certe realtá. Ma poi c’é anche la presenza di Giuseppe di Arimatea che chiede il corpo di Jesus, e allora appare anche la parte del dovere parlare, del avere il coraggio di dire che quel corpo é loro, non é del potere o dei sacerdoti che hanno condannato Jesus. La mattinata si é conclusa con la celebrazione della Messa presieduta da padre Lucas, Fiorentino, che lavora in Salvador e dopo il pranzo la partenza della maggior parte della gente. Mi sembra che questi incontri aiutino a sentirci un poco di piú chiesa, che lavora in varie situazioni e realtá, ma che ha come obbiettivo lo stesso desiderio di annunciare e recevere il Vangelo di Jesus Cristo. É un poco triste vedere che molti non sono presenti, ma nello stesso tempo non possiamo giudicare nessuno, anzi dobbiamo ancora una volta, ringraziare quelli che hanno fatto lo sforzo d’esserci, di riconoscere che questo tempo é un tempo speso bene e che ne vale la pena. Un abraço a todos e todas, e até a próxima, pe Luis.

mercoledì 11 gennaio 2012

Incontro missionari italiani in Salvador.

In questo secondo giorno, abbiamo ascoltato altre esperienze della cittá, una sulla esperienza nella sanitá di un medico dentista, e l’altra sull’esperienza di un padre comboniano che lavora nelle carceri. Entranbi hanno evidenziato quanto é necessario mettersi a servizio e all’ascolto, quanto é necessario non giudicare secondo le apparenze, ma accogliere con gratuitá le esperienze, spesso dolorose, della gente e dei “dimenticati” della societá. É emerso anche quanto sia necessario creare delle rete di solidarietá e di condivisione per non rischiare di lavorare solo nel proprio orticello dimenticandoci della conjuntura e della bellezza di lavorare insieme. Non sono mancate le critiche alla gerarchia ecclesiale, dimenticandoci spesso, che la chiesa non é solo la gerarchia, ma siamo noi, che in prima linea possiamo fare, co la nostra vita, una azione forte di evangelizzazione. Non dobbiamo dimenticarci che i primi a dovere dare una testimonianza di fede e di vitalitá, con entusiasmo, siamo noi. Bisogna sempre di piú rendersi conto che la prima evangelizzazione si fá vivendo nel mezzo della gente, rimanendo fermi nel proprio impegno, anche quando tutto ci dice di desistere; questo é il nostro modo di essere chiesa che cammina con la propria gente e con i propri poveri; lasciamo stare, a volte, il jeito di lamentarsi per quello che dovrebbero fare gli altri, e rimbocchiamoci le maniche per quello che possiamo fare noi. Um abraço, pe Luis

vedere per credere....pe Luis

Incontro dei Missionari Italiani della Bahia. 


A gennaio 2011 ci siamo trovati a Salvador per l’incontro Nazionale, molti di voi erano presenti. Una delle cose decise era di continuare a incontrarci non a livello di regione (Nordeste 3) ma a livello di singoli Stati. Abbiamo pensato in una piccola equipe (don Marco Ferrari, don Luca Niccheri, don Alberto Basso, Suor Cleliangela Barbieri) cosa era possibile proporre. Abbiamo pensato di proporre due giorni nei quali vorremmo anzitutto conoscerci e condividere le nostre esperienze. Poi pensavamo di ascoltare alcune testimonianze di persone che vivono quotidianamente a contatto con alcune povertá (carceri, moradores de rua, ospedale, ecc.) nell’ambiente urbano della cittá di Salvador.
É con questa proposta di riflessione che ti invitiamo a partecipare dell’incontro dei missionari e missionarie italiani operanti in Bahia.
 Tema: La cittá e le sue povertá: Frammenti di Evangelizzazione
       Come giá sai, questi incontri non sono piú solamente per i Sacerdoti e Laici Fidei Donum, ma per tutti i missionari, Laici, Religiosi/e e Sacerdoti Diocesani, perché ormai tutti siamo integrati dentro la grande famiglia di MISSIO. Perció, sappi che la tua presenza é importante per poterci arricchire a vicenda con il dono dell’esperienza di ciascuno, e anche perché il ritrovarci fá bene a tutti e ci aiuta a non perdere le nostre radici. Sará presente anche la Coordinazione Nazionale (Pe. Luis Sartorel, Pe. Felice, Maria Soave, ecc.). 



Ecco alcuni dei partecipanti all’incontro de Salvador, nella prima giornata, dove ci siamo presentati e dove  abbiamo individuato alcuni frammenti di evangelizzazione che succedono nelle nostre realtá. In veritá la partecipazione non é stata molta, una buona parte é della nostra diocesi di Ruy Barbosa e gli altri della capitale, Salvador. la cosa che mi sembra molto positiva é la voglia di incontrarci e condividere le cose che ognuno tenta di vivere nella propria realtá. 

RELAZIONE DE PADRE EDSON


Coordinatore de pastorale di Salvador

Piccola introduzione storica; negli anni passati la chiesa era piú articolata e riusciva ad essere presente e piú marcante nelle varie aree, soprattutto in quelle piú dimenticate e piú marginalizzate. Anche adesso si cerca di essere presenti nelle varie realtá, sapendo che ci sono realtá ben contrastanti. Dom Geraldo, nell’inizio del suo mandato lanció un programma pastorale che aveva come punto centrale una azione evangelizzatrice, con 4 linee ed esigenze, che sono dialogo, servizio, testimonianza de comunione e ....
Oltre a questo 3 prioritá: evengelizzare le comunitá, le famiglie, i giovani e ...ma anche qui si verificarono alcune cose che non camminarono bene, perché vari padri erano piú preoccupati ad una evangelizzazione centralizzata nelle matriz e non nelle varie aree. Non si riuscí a fare una vera azione pastorale, infatti, ad esempio, i giovani della PJMP si sono ritrovati a fare parte di movimenti e di gruppi di preghiera. Nel finale di dom Geraldo siamo ad un punto di non ritorno, e adesso aspettiamo a vedere cosa fare.  Adesso con dom Murilo si sta facendo una nuovo strutturazione delle aree, e stiamo aspettando come cucire le varie disarticolazioni che si stanno creando.
Oltre a tutta questa situazione pastorale, c’é una realtá di violenza che aumenta girno per giorno, e anche la relazione con la religiositá popolare, in modo particolare del candomblé e delle religiositá afro discendente.  Nel cammino formativo non si lavora molto sul fatto di che tipo di chiesa vogliamo formare con i nuovi padri. la maggioranza dei seminaristi fanno aprte dei movimenti e questi hanno un grande potere formativo sulle nuove generazioni di padri.
Ci sono nelle parrocchie delle divisioni che non aiutano a costruire una vera comunitá prebiterale e definire le parrocchie non solo dividendole in territori, ma pensando meglio in un sentito di comunione di comunitá. Stiamo vivendo un momento di chiesa che si preoccupa di piú ad una chiesa di shoow e di festival e non di comunidade che celebrano e che camminano in un vero cammino di Ceb.

venerdì 6 gennaio 2012

Incontro dei Preti in Andaraí

É giá alcuni anni che nel finale dell’anno ci incontriamo come preti, diacono e, quet’anno, anche seminaristi, in Andaraí, per fare alcuni giorni di “vacanza” dopo le feste de Natale, e per festeggiare il compleanno del Vescovo, che compie gli anni il 31 di dicembre. I giorni sono stati 28-29-30, cominciando con la cena e terminando con il pranzo del 30 di dicembre. In questi giorni c’é stato il tempo di riflettere su alcune cose che riguardano il cammino della diocesi, come l’aspetto finanziario che stá preoccupando molto, forse troppo, e il relazionamento con le varie congregazioni religiose che sono in diocesi, tema sempre molto delicato e spesso affrontato solo come un problema, in primo luogo economico e anche di tipo relazionale. Mi sembra che, al di lá delle questioni e delle problematiche, siano stati giorni di fraternitá, giorni dove con calma si é discusso e tentato di approfondire cose che sono importanti per il cammino diocesano, e nello stesso tempo siano stati giorni di vacanza, dove abbiamo assaporato ancora una volta la bellezza della Chapada Diamantina, con le sue cascate e i suoi innumerevoli angoli paesaggistici, che fanno ricordare un poco le nostre montagne. Si é anche programmato il cammino per il prossimo anno, marcando le varie date degli incontri, vedendo anche la possibilitá di un tempo di formazione permanente per i sacerdoti, approfittando di quello che si sta facendo in Feira de Santana. L’accoglienza e la disponibilitá di padre Luis Miguel e padre Erivaldo, hanno aiutato a sentirci in casa, sentirci parte di un presbiterio che vuole camminare insieme e che vuole affrontare le cose discutendo e tentando di arrivare ad una decisione condivisa e accolta; é una ulteriore sfida, perché questo comporta a volte tempi piú lunghi, ma che con certezza dará frutti nel tempo e nella voglia di costruire una diocesi non verticalista, ma comunionale. Si é visto bene come i nuovi preti stanno giá assumendosi delle ressponsabilitá a livello diocesano e come pensano in modo piú baiano, e questo dá coraggio per un futuro che sará il loro, e con certezza, per certi aspetti, riusciranno a dare un volto piú brasiliano-baiano, che non quelo che abbiamo dato noi. Il vescovo ci aiuta sempre di piú a capire quanto lui sia uno di noi, mettendosi al nostro livello e ascoltando con pazienza quello che si dice e che si discute, intervenendo spesso, ma con quella capacitá di non volere a tutti i costi la ragione, ma accogliendo anche le decisioni che sono della maggioranza, e questo é un esempio di comunione che vale molto di piú che tanti discorsi o prediche. Bisogna ringraziare il Signore per questo  pastore “belga” che ci ha dato, che mi sembra un poco differente da un altro pastore “tedesco” che abbiamo...risata...
Si é detto anche quanto é importante avere di questi momenti per gustare la bellezza dello stare insieme, senza dovere fare delle grandi cose, ma solo per la bellezza di vivere la fraternitá sacerdotale, e mi sembra molto vero...abbiamo anche gustato le varie specialitá spagnole, come le tortilhas e la paiella, e una sera, anche la pizza fatta dagli italiani...tutti grandi successi...Bene, concludiamo con un augurio di un buon anno a tutti e a presto, pe.Luis